Sobre os pedidos de demissões em massa nos EUA

Sobre os pedidos de demissões em massa nos EUA

Olá pessoal!

O nosso review de hoje é sobre o nosso bate-papo ocorrido em nosso instagram sobre os pedidos de demissões em massa nos EUA com o advogado Dr. Paulo Cordeiro.

 

Segue abaixo o resumo sobre este bate-papo

 

Pois bem, os funcionários resolveram dizer um basta aos EUA em meio a essa pandemia, pois conseguiram visualizar que a vida que estavam levando não era digna, pois todos sabem que os Estados Unidos não dá direitos a seus funcionários, muito pelo contrário, a exigência é terrível, mas nada é dado em troca, motivo este que diversas pessoas tem mais de 1 emprego para conseguir sobreviver, pois o salário é bem baixo em relação ao custo de vida.

 

Na pandemia ficando mais com as famílias longe de seus chefes e ganhando o auxílio dos EUA, as pessoas revolveram dizer um basta, pois viram o quanto era tóxico o seu ambiente de trabalho sem perceberem, muitos ficaram mais saudáveis referente a corpo e mente, menos stress, e sendo assim, não querem mais voltar.

 

Começaram relatos em redes sociais das pessoas pedindo demissão e chamando outras para fazer o mesmo e assim, aos poucos começou o tal movimento anti-trabalho, não se trata de protestos para não trabalhar e sim, de solicitação de direitos.

 

Mas, fazendo um parênteses sobre o tal anti-trabalho e seu significado:

Não quer dizer que os trabalhadores não querem mais trabalhar, quer dizer que eles estão reivindicando mais direitos e respeito, e só desta forma com as demissões em massa, conseguiram ter a atenção das empresas e da mídia global. Para o Dr. Cordeiro este nome do movimento vem a remeter a expressão trabalho, o qual não tem um significado prazeroso.

 

Segue o significado:

palavra trabalho vem do latim tripalium, termo utilizado para designar instrumento de tortura, ou mais precisamente, “instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, nas quais agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los”

 

 

Empresas que nunca tiveram problemas começaram a ter movimentações em seus sindicatos.

 

Resultado: está faltando mão de obra nos EUA e advogados trabalhistas já estudam a possibilidade de ser feito uma CLT nos EUA, ou seja eles estão indo na contramão do Brasil, enquanto Governantes estão fazendo de tudo para tirar os direitos dos trabalhadores, os EUA terá que editar direitos para conseguir trabalhadores.

 

Mas, apesar de todo este cenário que a gente debateu, o Dr. Paulo Cordeiro trouxe realidades sobre os EUA, uma vez que tem amigos e familiares que trabalham por lá e assim, pode trazer para nós muitos esclarecimentos como também traçar paralelos com o Brasil.

 

Dr. Paulo relata que os EUA realmente não tem CLT, mas que diversas empresas possuem benefícios que se assemelham aos direitos trabalhistas aqui do Brasil, tipo:

 

– Férias, assistência médica, licença maternidade, auxílio no home-office e muito mais

 

Relata também que tudo é muito parecido com o Brasil, ou seja, tem empresas que escravizam os seus funcionários com zero direitos e pagando tudo errado, como também tem empresas que estão em compliance inclusive com o seu funcionário e valorizando os mesmos com diversos benefícios.

 

Aqui no Brasil já é realidade que empresas trocam funcionários em nível sênior, por jovens para exercer a mesma função pagando apenas 1 salário mínimo ou um pouquinho mais.

 

Profissionais com mais de 30 anos de experiência perderam os empregos em plena pandemia e conseguem vagas sim…..mas, com valores muito aquém do esperado.

 

Entretanto, tanto o Brasil e os EUA já constatou o quanto é importante trazer o seu funcionário como seu parceiro, no intuito de todos crescerem, pois o bom ambiente de trabalho é bom para todos.

 

Mas, é claro que ainda restam diversas empresas que continuam a pagar pouco os seus funcionários e zero direitos e a diferença entre lá e aqui, é que a população dos EUA tem oportunidades e aqui no Brasil é muito pouco.

 

Então, alguns funcionários de lá conseguem se dar ao luxo desta dita greve ao trabalho, mas aqui com o grave desemprego fica muito difícil um trabalhador poder escolher a melhor empresa, no entanto já é sabido que muitas empresas aqui no Brasil já estão sendo deixadas de lado pelos funcionários.

 

O correto é que aos poucos todas as empresas a nível global terão que se ajustar aos novos tempos de colaboração entre as partes, pois nenhuma empresa é nada sem funcionários e também nenhum funcionário é nada sem a empresa.

 

Não existe o lado de um ou de outro, existe apenas um lado, do crescimento, colaboração, respeito, direitos e seriedade entre ambas as partes.

 

Espero que tenham gostado, semana que vem tem mais

 

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