A Interligação Positiva da Controladoria Aliada a Gestão em Perícias para a Redução do Passivo Trabalhista Empresarial
A Interligação Positiva da Controladoria Aliada a Gestão em Perícias para a Redução do Passivo Trabalhista Empresarial
O crescimento acelerado da economia do Brasil trouxe surpresas e experiências positivas a diversos setores da engenharia, arquitetura, relações internacionais, turismo, etc.
Entretanto, o que mais chamou a atenção foi a área econômica e contábil, pois com o novo empreendedorismo e reconhecimento brasileiro estas áreas começaram a ter um destaque maior no meio empresarial, principalmente na governança corporativa, auditorias, TI e perícia, sendo no passado muitas vezes esquecida e não valorizada a nível intelectual e de mercado.
Mas, juntamente com o nosso desenvolvimento sócio-enconômico surgiu o famoso e temível passivo trabalhista.
Com o país em evolução e contínua favorece a população ter mais consciência sobre os seus direitos no trabalho, pois o resultado da melhora social é o intelecto.
A prática errônea das empresas em tentar reduzir custos, burlando as leis trabalhistas e consequentemente lesando seus funcionários começaram a ser usadas contra elas próprias, pois com o nível de conhecimento da população hoje em dia sobre os seus direitos está afogando a nossa Justiça do Trabalho com diversas e diversas demandas judiciais.
O nível de conhecimento anterior da população e também com a falta de oportunidades levava o funcionário a não reclamar sobre os seus direitos e consequentemente as empresas tinham vantagem com esta situação.
Nos dias atuais se a empresa não tiver um controle correto de seu passivo e/ou uma governança empresarial a mesma poderá decretar falência.
Sendo assim o problema enfrentado por todos as empresas pequenas, médias e grandes é o mesmo:
– Conseguir, manter e captar clientes
– alcance das metas
– Atingir o lucro
– Reciclagem do conhecimento e crescimento
– Gastos com pessoal
– Evitar ou reduzir o passivo trabalhista
Na maioria das vezes o plano estratégico desenvolvido é para sanar a falta de clientes ou como captar mais, pois não existe empresa sem clientes.
E nesta filosofia o empresariado esquece do seu passivo que está crescendo e longe de parar, por causas das práticas fraudulentas da nossa legislação trabalhista, como também esquecendo da satisfação do funcionário.
A visão empresarial deverá passar por uma grande reformulação, pois efetuando uma controladoria a nível de contingência trabalhista, resultará funcionários mais satisfeitos e com um baixo ou nenhum passivo trabalhista, gerando assim maiores lucros as empresas.
A controladoria na área pericial ocorre em vários níveis de estratégia de planejamento financeiro e de clientes, conseguindo assim a sua perspectiva dos processos internos, perspectiva da aprendizagem e do crescimento.
As empresas tem que se conscientizar que a melhor estratégia empresarial é a organização em todos os seus níveis, pois assim conseguirá reduzir os seus gastos sem lesar o funcionário e o governo.
Neste contexto, é essencial para as empresas contarem com mecanismos eficazes para o levantamento e o controle do passivo jurídico, principalmente na área trabalhista. Não se trata apenas de identificar possíveis falhas na administração dos processos.
Hoje, as empresas buscam ter um efetivo controle de seu passivo trabalhista, a começar por filtrar, por meio de parâmetros de custo, os processos negativos, ou seja, aqueles que devem ser liquidados apenas por questões financeiras.
Sendo assim, a controladoria aliada a perícia desde o começo analisando e apontando as divergências encontradas no RH da empresa, sugerindo e implementando novos métodos irá organizar e mensurar os problemas enfrentados pelas empresas.
E sobre os problemas do passado e do presente visualizados referente ao passivo trabalhista será efetuado um plano estratégico de peritagem de cálculos já trazendo ao valor presente na tentativa de realizar acordos mais vantajosos entre as partes e assim, liquidando o seu passivo e ao mesmo tempo já aplicando os novos métodos para o futuro no intuito de regularização e transparência entre a empresa e o seu funcionário.
Fundamental, por óbvio, que a experiência acumulada, a pesquisa de campo, o conhecimento das posições dos Tribunais, a leitura das falhas e, sobretudo dos riscos que o cliente enfrenta em função da sua atividade ou até mesmo da impossibilidade de atuar de outra maneira, são fatores que agregam ao profissional da área condições de melhor opinar ou definir critério de cálculo e contingência que aproximem cada vez mais o que virá pela frente da situação atual, este é um grande desafio.
O Contingenciamento dos Passivos Trabalhistas ganha cada vez mais força, importância e peso dentro das grandes corporações, devido à transparência que os critérios empregados para se auferir os riscos ou valores envolvidos, emprestam credibilidade aos números e com isto dão segurança a outras áreas da companhia que não só mais o próprio Departamento Jurídico Trabalhista.
Contingenciar, nada mais é do que planejar, preparar para algo de forma mais ou menos conservadora, de acordo com as políticas internas e a própria filosofia ou comportamento da empresa frente o mercado e seus pares.
As premissas básicas de ciências correlatas, tais como contabilidade e economia são fundamentais para se transformar conceitos e situações eminentemente de direito em números e com isto transformar a milenar ciência humana em algo exato ou muito próximo a isto e assim possibilitar, dentre outras coisas, abertura do capital de uma empresa, fixação do preço de uma ação e seu risco, os custos do negócio, o valor agregado de uma operação ou marca e seu deságio frente o passivo trabalhista, o atendimento as normas e regras de auditagem cada vez mais presentes na rotina do advogado que representa ou trabalha em corporações.
É fato que hoje algumas já são as ferramentas, principalmente tecnológicas, que dão guarida a este tipo de trabalho e sem dúvida alguma por vezes é necessária uma equipe multidisciplinar para que com isto se extraia o que há de melhor em cada uma das ciências envolvidas, entregando ao consumidor final deste produto, seu mais adequado resultado.
Sendo assim, concluímos que para evitar o passivo trabalhista a controladoria deverá ser severa na análise de diversos setores das empresas, tais como: financeiro, contábil e RH, tabulando, organizando e mensurando várias rotinas tais como:
– controles de horários, acordo coletivo/convenção coletiva de trabalho, acordos de prorrogação e compensação, banco de horas, contratos de trabalho, rescisões de contratos/ novas regras para o aviso prévio, admissões, demissões, de retorno ao trabalho, mudança de função, declarações de vale-transporte, comprovantes de entrega e devolução da CTPS, contracheques, recibos de férias, aviso de férias, abono pecuniário, férias coletivas, 13º salário, 1ª e 2ª parcelas, prazo e encargos legais, ou seja, toda a rotina funcional do empregado.
- Cuidado com a Reforma Trabalhista mal aplicada…..
Não esquecendo também da parte financeira com a análise de riscos e oportunidades e o setor contábil, com a preocupação dos lançamentos corretos e com a obediência a todos os termos obrigatórios da prática da legislação contábil.
A profissão contábil consegue unificar todos estes conhecimentos para conciliar a controladoria com área pericial podendo oferecer o serviço de suporte para gestão do passivo trabalhista e de cálculos de liquidação, evitando impugnações e discussões prolongadas em torno dos valores envolvidos.
Na prática, o serviço constitui-se num perfeito trabalho de perícia, que não gera dúvidas junto à Justiça do Trabalho e proporciona clareza na leitura dos cálculos de liquidação pelo juiz.
A viabilidade de propostas para fechamento de acordos – controle e provisão de despesas processuais – também faz parte desse pacote.
A qualquer momento, em tempo real, as organizações podem acessar rapidamente os valores e as condições mais vantajosas para um possível acordo, em qualquer fase do processo.
Sendo assim, havendo uma perfeita integração entre os setores de RH, jurídico e contábil, teremos:
- PREVENÇÃO DE PASSIVO TRABALHISTA ATRAVÉS DO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO;
- ENRIQUECIMENTO E POTENCIALIZAÇÃO DA RELAÇÃO EMPRESA X EMPREGADO;
- POTENCIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO DA EMPRESA
- INVESTIMENTO NA RELAÇÃO EMPRESA X CLIENTE/PRODUTO
- CRESCIMENTO DA SOCIEDADE COMO UM TODO